Uma série de objetos voadores foram vistos e, uma parte deles, derrubados nos últimos dias na América do Norte. Quatro desses objetos voadores incomuns foram avistados e derrubados por caças dos Estados Unidos. Nos quatro casos, houve violação de espaço aéreo dos EUA e do Canadá.
Os seguintes objetos voadores foram abatidos:
- Balão chinês supostamente usado para espionagem;
- O objeto do tamanho de um carro derrubado enquanto voava sobre o Alasca;
- Objeto cilíndrico derrubado sobre o Canadá;
- Objeto em forma octagonal derrubado em um lago na fronteira entre EUA e Canadá.
Há a suspeita de que outros objetos voadores estejam circulando pelo continente. Segundo o “Washington Post”, dirigentes do governo dos EUA afirmaram que há indícios de que um balão espião chinês teria sido avistado na América Latina e que, provavelmente, um terceiro está operando em algum outro lugar.
Além disso, no domingo (12), autoridades da província de Shandong, no leste da China, anunciaram que avistaram um objeto não identificado sobrevoando o mar perto da cidade costeira de Rizhao.
O balão espião da China
No fim de janeiro, um balão entrou no espaço aéreo dos EUA. O artefato chegou a flutuar de volta para o Canadá e, então, retornou aos EUA. As autoridades reconheceram que havia um objeto voando na região no dia 2 de fevereiro.
O presidente Joe Biden deu autorização para derrubar o balão, mas como o objeto estava voando sobre um território com população, os militares optaram por esperar o balão chegar até uma área de costa.
Em 4 de fevereiro, com um único míssil, um caça derrubou o balão na costa do estado da Carolina do Sul.
O governo americano enfatizou que o balão era chinês e usado para espionagem. A China tem um programa de vigilância do Exército Popular de Libertação que usa esses balões.
As Forças Armadas dos EUA disseram que o objeto estava sendo usado para obter informações sobre instalações militares do país. Por outro lado, a China insistiu que o balão estava realizando pesquisas meteorológicas.
O Ministério das Relações Exteriores da China disse que o balão só captura informações sobre o clima e que a queda foi “uma clara reação exagerada” e “uma grave violação da prática internacional”.
O FBI assumiu a custódia dos restos do balão para análise.