A APLB Sindicato em Juazeiro começa a semana após a Páscoa anunciando uma agenda de mobilização para dar continuidade à luta dos trabalhadores em educação pela garantia de direitos assegurados em lei. Uma reunião foi realizada na semana passada com os advogados da entidade para discutir estratégias para o enfrentamento jurídico quanto à Lei que devastou os direitos dos trabalhadores em educação de Juazeiro. Em pauta a retirada de 20% da regência de classe e o reajuste pífio dado aos profissionais da educação de Juazeiro.
“Continuamos mobilizados com nossa agenda de lutas. Nessa semana que passou participamos da Conferência Estadual de Educação em Salvador e tivemos a oportunidade de denunciar todos os desmandos que estão acontecendo na educação de Juazeiro, patrocinado pela gestão Suzana Ramos, inclusive divulgando o abaixo assinado que pede a exoneração da secretária de educação Normeide Almeida, que não atende aos interesses da educação e dos educadores”, afirma o diretor da APLB Sindicato em Juazeiro, Gilmar Nery.
Na programação prevista para abril e maio a APLB Sindicato terá, nesta quarta-feira (20) o Dia Municipal de Mobilização com paralisação da rede municipal de ensino que vai parar para uma grande caminhada em um dia de luta e luto da educação municipal com mobilização na praça, resistindo com um grande panelaço e várias faixas e cartazes de alerta à sociedade sobre a situação da educação de Juazeiro. A concentração será em frente à APLB Sindicato às 8h.
Seguindo a agenda de lutas, no dia 1º de Maio em que é comemorado o Dia do Trabalhador, haverá uma programação festiva no clube, mas que também será um dia de resistência. A ideia da APLB Sindicato é levar aos trabalhadores em educação a mensagem de que, na verdade, não há muito que comemorar do ponto de vista da valorização, mas é importante fazer com que o dia seja de reflexão sobre toda a situação que está acontecendo com a educação em Juazeiro.
“Queremos convocar todos os trabalhadores em educação, especialmente os professores, além dos aposentados, que também já estão se sentindo atacados. Tivemos a informação de que o Instituto de Previdência de Juazeiro (IPJ) não vai repassar o reajuste de 26,51% divulgado pelo governo, vai apenas efetivar o valor de 11% aos aposentados e inativos, o que é mais uma forma de retaliação e ataque àqueles que se doaram tanto para a educação e hoje estão aposentados. Não vamos aceitar, vamos resistir e será também assunto para discutir no dia de luta, mobilização e paralisação municipal. Convidamos a todos para participar também da programação festiva no Clube Social da APLB n próximo dia 1º de Maio a partir das 9h”, ressalta Gilmar Nery.