Os médicos que atuam na rede municipal de Petrolina, no Sertão de Pernambuco, permanecem em estado de greve. Os profissionais protestam contra a falta de insumos básicos, ambientes insalubres, entre outras queixas.
Ainda de acordo com os médicos, as equipes também sofrem ameaças constantes e insegurança nos locais de trabalho.
A decisão pela permanência do estado de greve foi tomada durante Assembleia Geral Extraordinária (AGE), realizada pelo Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe), na quarta-feira (08).
O Simepe afirma que desde de janeiro de 2022 o tem buscado, de alguma maneira, abrir o diálogo de negociação com a secretaria municipal de saúde (SMS), para poder apresentar os pleitos dos médicos locais.
“De maneira inflexível, a gestão tem estipulado suas propostas sem ao menos, dialogar com a categoria sobre seus pleitos”, declarou o Sindicato.
Para Claudia Beatriz, secretária-geral do Simepe, a postura da gestão municipal, só contribui para a insatisfação dos profissionais. “Acreditamos que a negociação se faz através de um diálogo entre a gestão e a categoria. Por isso, seguimos buscando alguma maneira de promover essa construção conjunta. Mais uma vez iremos buscar a administração pública local para que os pleitos dos médicos e médicas de Petrolina sejam levados à mesa”, pontuou.
Até o momento, a Secretaria de Saúde de Petrolina não se manifestou sobre a situação.
Redação PNB com informações da Ascom Simepe