Na sexta-feira, 2 de dezembro, quando o Juazeirense Daniel Alves entrar em campo como capitão da Seleção Brasileira no jogo contra Camarões, na sua terceira Copa do Mundo, ele marca mais um gol na sua carreira: será o jogador com mais idade, aos 39 anos, a vestir a camisa da seleção em um jogo oficial de Copa do Mundo.
Natural da região Salitre, no interior de Juazeiro, filho de camponeses e criado na roça, Daniel Alves segue batendo recordes e é, já a algum tempo, o jogador com mais títulos no futebol mundial, superando astros como Pelé, dentre outros grandes nomes.
O filho do seu Domingos, produtor rural, tem 43 títulos na carreira e vai em busca de mais um, o que falta na coleção: de campeão mundial de futebol numa Copa do Mundo.
Pela seleção canarinha ele já coleciona outros títulos: Campeão Mundial sub-20 em 2003; Campeão da Copa América, em 2007 e 2019; Campeão da Copa das Confederações, em 2009 e 2013 e Campeão Olímpico, em 2020/2021, no Japão.
Nascido em 09 de maio de 1983, em Juazeiro (B), onde seus pais, Domingos e Lúcia, além dos irmãos, residem até os dias de hoje, Dani Alves passou pelas divisões de base do Juazeiro Social Clube, primeiro clube profissional da cidade, passou pelo Bahia, antes de viajar para a Europa onde atuou pelo Sevilha, antes de vestir a camisa do Barcelona e se consagrar como um lateral reconhecido mundialmente.
Na lista constam títulos nacionais na Espanha, 6 vezes, pelo Barcelona; na Itália,pela Juventus) e na França, pelo PSG, além de 3 Champions- League, pelo Barcelona. No retorno ao Brasil, onde atuou pelo São Paulo, um título paulista e uma saída conturbada.
Dani Alves ainda ensaiou um retorno ao Barcelona, atuiou pouco, não teve contrato renovado e migrou para o Pumas, do México, também sem muito sucesso.
A convocação para a copa do Catar, bancada por Tite, rendeu muita polêmica e reclamações, mas a estrela de Daniel Alves, ao que parece, resiste em brilhar e, ao assumir a braçadeira de capitão, nesta sexta-feira (2), contra Camarões, segue escrevendo sua história e não será surpresa se, ao final da Copa do Catar, vier o 44º da sua trajetória como jogador e o 7º da Seleção Brasileira.
Quem duvida?
Da redação redeGN/ Foto Divulgação redes sociais