A Polícia Federal (PF) em Juazeiro, com o apoio do GAECO (Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais do MPBA) e da Polícia Militar da Bahia (PMBA), deflagrou, na manhã desta terça-feira (27), a Operação Astreia 2 – um desdobramento do trabalho ocorrido há uma semana. A PF representou por novos mandados, a partir de elementos colhidos durante o cumprimento dos mandados de busca e apreensão da primeira fase, em virtude da análise de parte do material apreendido e de novas diligências policiais.
Essa nova etapa tem como objetivo dar cumprimento a mais dois mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão temporária de novos membros da organização criminosa investigada, especializada em tráfico de drogas para os estados da Bahia (Juazeiro) e de Pernambuco (Petrolina). Foi deferido, ainda, o sequestro de bens e bloqueio de valores dos dois novos investigados.
As investigações revelaram a conexão do grupo criminoso com uma série de delitos – entre eles tráfico de drogas, tráfico de armas e homicídios e que causaram aumento significativo da violência local. Mesmo após a deflagração da primeira fase da operação policial, a organização criminosa manteve-se ativa, praticando novos crimes.
Os investigados responderão pelos crimes de organização criminosa, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, cujas penas somadas podem chegar a 33 anos de reclusão e poderão ser elevadas ainda de 12 a 30 anos, caso sejam comprovados os homicídios atribuídos à organização criminosa. A PF continuará a apuração para alcançar a real amplitude da suposta organização criminosa, bem como identificar outros integrantes.
A operação
O nome da Operação (Astreia) remete à Deusa da Pureza na mitologia grega e está relacionada à suposta qualidade da droga comercializada pela facção. Além disso, a Deusa Astreia traz a imagem da balança, símbolo da justiça, para lembrar aos homens que tudo tem seu contraponto.