Policiais rodoviários federais apreenderam 2.162 (dois mil, cento e sessenta e dois) quilos de maconha. Essa é a segunda maior ocorrência do ano registrada nas rodovias federais da Bahia e aconteceu na região Sudoeste, em Vitória da Conquista (Km 870 da BR 116). O produto ilícito estava escondido em um fundo falso de um caminhão frigorífico.
Passava das 15 horas, quando a equipe da PRF realizava fiscalização na rodovia federal, visando ações de combate ao crime e avistou um caminhão que trafegava na rodovia com uma antena metálica instalada na parte frontal do veículo que se projetava sobre a via.
De imediato, os policiais abordaram o caminhão com placas do Paraná. Dentro do veículo estava o motorista de apenas 32 anos. Aos policias, ele disse que retornava de Cascavel (PR), onde teria deixado um carregamento de frutas. Informou também que o baú estava vazio, apenas com alguns paletes de madeira.
A equipe decidiu vistoriar o compartimento de carga e ao abrir a porta do baú, os PRFs sentiram um forte cheiro de maconha e acabaram encontrando um fundo falso, onde estavam escondidos vários tabletes de maconha, que após pesagem totalizaram 2.162 Kg (dois mil, cento e sessenta e dois quilos) da droga.
A carga ilícita renderia quase 5 milhões de reais ao tráfico de drogas.
Após alguns minutos de conversou, o motorista acabou confessando que recebeu uma proposta no valor de R$ 20 mil para levar a droga de São Paulo até a cidade de Campina Grande, na Paraíba.
Em seguida, o motorista, o caminhão e todo o produto ilícito apreendido foram encaminhados para a Polícia Federal de Vitória da Conquista, para lavratura do flagrante referente ao crime previsto na Lei de Drogas.
A PRF na Bahia segue firme no enfrentamento ao narcotráfico com ações de fiscalizações ostensivas em todas as divisas do estado, com o objetivo de ‘desmantelar’ toda a logística do crime organizado.
Grande parte das apreensões da PRF BA se deve ao esforço e ao conhecimento dos policiais, que têm se aprimorado em treinamentos e capacitações constantes, além do uso da tecnologia, informações de inteligência e do auxílio de cães farejadores que se tornaram em um diferencial no enfrentamento ao tráfico de drogas e outros ilícitos dentro e fora do Brasil.