A campanha Outubro Verde tem como objetivo mobilizar a população para os cuidados, prevenção, diagnóstico e tratamento da sífilis e da sífilis congênita. Além da prevenção, a Prefeitura de Juazeiro, através da Secretaria de Saúde (Sesau), reforça a importância da testagem para detectar e iniciar o tratamento. A sífilis é causada pela bactéria Treponema pallidum […]
A campanha Outubro Verde tem como objetivo mobilizar a população para os cuidados, prevenção, diagnóstico e tratamento da sífilis e da sífilis congênita. Além da prevenção, a Prefeitura de Juazeiro, através da Secretaria de Saúde (Sesau), reforça a importância da testagem para detectar e iniciar o tratamento.
A sífilis é causada pela bactéria Treponema pallidum e suas principais formas de transmissão são por via sexual ou congênita. Segundo a diretora em Vigilância em Saúde da Sesau, Bruna Mattos, o uso de preservativo é necessário para prevenir a doença. “O uso dos preservativos masculino e feminino são fundamentais, já que a sífilis é uma infecção que ocorre prevalentemente pelo contato sexual. Somente com a testagem, que pode ser realizada nas unidades de saúde e no Centro de Informações em Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), HIV/AIDS e Hepatites Virais (CIDHA), podemos fechar o diagnóstico e direcionar o usuário para fazer o tratamento”, destacou. O CIDHA fica localizado no Centro de Saúde III – Dr Altino Lemos, no bairro Angari.
Tratamento
O tratamento é feito por meio do uso, com prescrição médica, de penicilina benzatina (benzetacil), disponibilizada nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) do município e no Centro de Informação em ISTs, HIV/Aids e Hepatites Virais (CIDHA), localizado no Centro de Saúde III, no bairro Angari.
Sífilis congênita
É transmitida da mãe com sífilis não tratada ou tratada de forma não adequada para criança durante a gestação (transmissão vertical). Por isso, é importante fazer o teste para detectar a sífilis durante o pré-natal tanto na mãe quanto no parceiro sexual.
Em Juazeiro, este ano foram registrados 116 casos de sífilis adquirida (população geral), 85 casos em gestantes e 34 casos de bebês contaminados (sífilis congênita).
Texto: Ascom Sesau/PMJ
