Após alguns meses preso no Conjunto Penal, o Padre Redentorista Antônio Dezidério, acusado de abusar sexualmente de um adolescente de 14 anos, diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista no início deste ano, em Juazeiro, Norte da Bahia, está aguardando o julgamento em liberdade, segundo informações obtidas pelo Portal Preto no Branco.
Atualmente o padre está morando no Centro Missionário da Congregação do Santíssimo Redentor, que fica no bairro dos Barris, em Salvador. Na época da denúncia, ele estava em um processo de transferência para a Paróquia de Bom Jesus da Lapa, e servindo a Paróquia do Santo Antônio, no período de transição.
Ainda conforme as informações, mesmo após a acusação, o religioso continua com suas funções de sacerdote, sem sofrer nenhum tipo de punição.
Após a prisão, foram abertas duas comissões para apurar a conduta do religioso: uma diocesana e outra da congregação dos Redentoristas. No entanto, o resultado das apurações não foram divulgadas.
O nome do Padre Antônio Dezidério continua ativo nos canais de comunicação da Congregação do Santíssimo Redentor, como membro da instituição religiosa.
“Não houve qualquer punição da congregação. A diocese de Juazeiro também está sendo omissa. Há rumores de que o novo bispo ainda não foi informado sobre a acusação. Pela gravidade do caso, no mínimo, o padre acusado de um crime tão repugnante, deveria já ter perdido a batina”, comentou uma fonte do PNB.
Solicitamos esclarecimentos sobre o caso a Diocese de Juazeiro e a Congregação do Santíssimo Redentor.
Em resposta, a assessoria da Diocese informou apenas que “o caso ainda será passado ao novo bispo e que o padre está afastado de suas funções, apesar da congregação não ter atualizado a informação no site”.
Até o momento, a Congregação do Santíssimo Redentor não respondeu.
Acusação