Foi preso por policiais da Rotam de Goiás, Maicon Neves dos Santos, acusado de ter efetuado os disparos que mataram a professora Élida Márcia, em 2019, no Alto do Cruzeiro, em Juazeiro

Em contato com o Portal Preto No Branco, na noite desta quinta-feira (31), a Polícia Militar do Estado de Goiás informou que prendeu Maicon Neves dos Santos, acusado de ter efetuado os disparos de arma de fogo que mataram a professora Élida Márcia, em fevereiro de 2019, no bairro Alto do Cruzeiro, em Juazeiro.

Maicon, com mandado de prisão em aberto, estava foragido desde a época do crime.

“Quando ele foi abordado por policiais da Rotam, ocasionalmente, usava o nome de Cosmo, isso para se manter foragido da Justiça. Ele estava em um veículo e levantou atitude suspeita da equipe, que fez a abordagem. Como demonstrou nervosismo e, diante das técnicas policiais do Batalhão da Rotam, foi possível verificar que ele estava mentindo e não possuía identidade. Fomos até a residência que ele falou que estava morando, onde também não mostrou a identidade. Conduzimos para a Delegacia de Polícia, onde foi feita a identificação dele e descobriu-se que tratava-se, na verdade, do Maicon, que estava foragido. Levantamos toda a situação dele e chegamos até esse homicídio ocorrido no estado da Bahia. Ele estava foragido aqui no estado de Goiás desde 2019”, contou ao PNB, o Tenente Herrero, comandante da guarnição da Rotam de Goiás.

Crime 

No dia 20 de fevereiro de 2019, um crime brutal chocou a comunidade juazeirense. A professora Élida Márcia, à época com 32 anos, foi assassinada quando saia de casa, no Alto do Alencar, para trabalhar. Ela foi executada dentro do carro, com disparos de arma de fogo, na frente da filha de 2 anos e do marido. Os disparos atingiram a cabeça da vítima, que morreu no local. O homem e a criança não foram atingidos.

Em 2021, a Justiça condenou a 16 anos, 7 meses e 26 dias de prisão, Railton Lima da Silva, acusado de pilotar a motocicleta que transportava o atirador que matou a professora.

O réu Edivan Constantino de Moraes, acusado de ter planejado o assassinato da professora, juntamente com a filha, foi absolvido. Ele é pai de Edvania Pereira de Morais. Durante o júri popular, Edivan chegou a dizer que era inocente e que a filha planejou o crime sozinha.

Os dois réus foram denunciados pelo Ministério Público e estavam presos no Conjunto Penal de Juazeiro desde 2019.

O Ministério Público também denunciou Edvania, a “Vaninha”, e Maicon Neves dos Santos, acusado de ter efetuado os disparos de arma de fogo contra a vítima. Os dois terão as sentenças proferidas separadamente.

Baralho do Crime

A acusada, Edvania Pereira de Morais, conhecida como “Vaninha”, teve um relacionamento com o marido da vítima e teria planejado a morte de Élida por não se conformar com o fim do seu relacionamento. Ela continua foragida e com mandado de prisão em aberto.

Ainda no ano do crime, ela foi adicionada ao Baralho do Crime da Secretaria da Segurança Pública da Bahia, como a ‘Oito de Paus’.

O Baralho do Crime completo pode ser acessado no site da SSP-BA. Quem tiver informações sobre a foragida pode entrar em contato com a polícia através do Disque Denúncia, por meio dos telefones de números (71) 3235-0000 (capital) e 181 (interior).

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Redação PNB

Post Author: Rogenilson Reis

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