O forrozeiro Adelmário Coelho, encerra o projeto Usina Cultural, neste sábado (9), às 21h, na Orla Nova de Juazeiro-BA. O evento tem patrocínio da Agrovale e do Governo do Estado, através do Fazcultura, Secretaria de Cultura e Secretaria da Fazenda.
No repertório, o cantor fará um passeio pelos sucessos de sua carreira, com músicas como “Não fale mal do meu país”, “Anjo querubim” e clássicos do Trio Nordestino que interpreta, como legítimo representante do forró.
A noite de encerramento do festival, também vai contar com as apresentações musicais do grupo de Seresteiros do Vale, Andrezza Santos e de Rennan Mendes, a partir das 19h.
Na manhã deste sábado, fazendo parte da programação, o abrigo de idosos Lar São Vicente de Paula, recebeu o grupo de Seresteiros do Vale.
Adelmário Coelho
Nascido em Barro Vermelho, localizado no distrito de Curaçá, no norte da Bahia, Adelmário sempre gostou da música nordestina e ainda jovem acompanhava sanfoneiros da região por mera diversão. Aos 17 anos de idade, se mudou para Salvador (BA), onde costumava a dar canja no restaurante Uauá, um dos poucos lugares em que se tocava forró na capital baiana.
O primeiro contato profissional de Adelmário com o mundo da música aconteceu, em 1994, quando o artista compôs a canção “Barro Vermelho e Sua Realidade”. Mas o sucesso de Adelmário Coelho aconteceu quando o artista resolveu gravar um novo trabalho, desta vez um CD que recebeu o nome de “Não fale mal do meu país”. Foi então que o sucesso veio á tona: o caminhão que transportava três mil exemplares do trabalho tombou em Porto Seguro e a carga foi saqueada. Um dos discos chegou até o radialista Charles Sena e a canção “Não Fale Mal do Meu País”, composição de João Caetano, estourou, virando uma das mais executadas durante o São João daquela época e sendo um hit obrigatório no repertório.
Números expressivos fazem de Adelmário Coelho mais do que um ícone da música brasileira. Ele se destaca como um verdadeiro guru do seguimento do forró, se firmando como uma fábrica de hits juninos, batendo recordes de vendas e downloads. Ao todo, o forrozeiro contabiliza mais de dois milhões de CD’s e DVD’s vendidos, em uma lista de mais de 25 CDs gravados. O projeto “Adelmário Coelho Acústico” se destacou como o 24º mais consumido no Brasil, conquistando a faixa de 300 mil cópias vendidas. No ano de 2000, o álbum “Adelmario Coelho Ao Vivo” ocupou o 2º lugar mais vendido no estado da Bahia.
Em 2006, viveu um dos momentos mais marcantes de sua vida durante a gravação do CD/DVD “Minha vida, meu forró”, realizado na Concha Acústica de Salvador. Este momento contou com grandes emoções, dentre elas, dividir o palco com Dominguinhos e a participação da família Coelho em uma das canções. Foi emoção pra todo lado!
Responsável por eternizar em sua voz grandes canções como “Ô Neném”, “Anjo Querubim” e “Amor Não Faz Mal a Ninguém”, Adelmario atraiu o interesse da mídia nacional e também conquistou o mundo em suas turnês internacionais, passando pelo EUA, Espanha, Itália e França.
E o reconhecimento da importância de Adelmario Coelho para cultura brasileira ultrapassa as barreiras da música. São mais de 30 títulos de cidadania recebidos. Além de um livro que conta a sua trajetória de vida e exalta o povo nordestino.
Usina Cultural
O festival começou na última quarta-feira (6), com uma programação gratuita de oficinas de literatura, fotografia, canto, saraus poéticos em escolas públicas, cinema na praça e shows musicais gratuitos. Na sexta-feira (8) aconteceram os shows de Ana Barroso, Raimundo Sodré, Maviael Melo, João Sereno, Maciel Melo e Renato Teixeira, na orla nova da cidade.
Redação PNB