O governador Rui Costa esteve, nesta quinta-feira (11) mais uma vez reunido por videoconferência com membros da União dos Municípios da Bahia (UPB), prefeitos, técnicos das secretarias estaduais da Educação e da Saúde (Sesab) e outras autoridades, para discutir os critérios que darão estrutura para que o retorno às aulas presenciais na Bahia possa acontecer.
O governador voltou defender que as taxas de ocupação de leitos e de mortalidade pela covid-19 serão determinantes para a escolha de um momento para o reinício das atividades escolares. “É importante que nós estamos tendo esse diálogo para formar uma frente única com os municípios.
Queremos o retorno das aulas, entendemos que é fundamental para o desenvolvimento de nossos jovens, mas o momento não está fácil e infelizmente estamos constatando pelo número de leitos ocupados, óbitos e de crescente demandas nas UPAs é que a doença não está diminuindo, pelo contrário. É um problema grave que requer todo o nosso foco antes que possamos pensar num retorno”.
A reunião deu continuidade a duas outras realizadas nos dias 5 e 8 de fevereiro. A previsão após discussões é de que, num primeiro momento, o retorno irá acontecer seguindo um modelo híbrido em que as turmas serão divididas em 50%, com aulas em dias alternados. No dia em que o estudante não estiver na escola, ele terá material pedagógico digital e impresso para utilizar em casa.