O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) confirma o favoritismo nas intenções de voto para 2022 apesar da entrada do ex-juiz Sergio Moro (Podemos) na corrida eleitoral, segundo nova pesquisa da consultoria Quaest divulgada nesta quarta-feira (8). O petista lidera todos os cenários de primeiro turno, quando soma 46% das intenções de voto e vence todos os adversários nas simulações do segundo.
Já Moro, aparece novamente em terceiro lugar com 10%, superando o pedetista Ciro Gomes, que tem 5%. O ex-juiz, no entanto, ainda está longe de alcançar o segundo colocado, o presidente Jair Bolsonaro (PL), que aparece com 23%.
Na Quaest desta semana foram medidas as intenções de votos em quatro cenários eleitorais de primeiro turno. Lula varia pouco em todos eles. Veja os números:
Cenário 1
Lula (PT) – 46%
Bolsonaro (PL) – 23%
Moro (Podemos) – 10%
Ciro (PDT) – 5%
João Doria (PSDB) – 2%
Rodrigo Pacheco (PSD) – 1%
Felipe D’avila (Novo) – 1%
Cenário 2
Lula (PT) – 47%
Bolsonaro (PL) – 24%
Moro (Podemos) – 11%
Ciro (PDT) – 7%
Cenário 3
Lula (PT) – 48%
Bolsonaro (PL) – 27%
Ciro (PDT) – 8%
Pacheco (PSD) – 2%
Cenário 4
Lula (PT) – 47%
Bolsonaro (PL) – 27%
Ciro (PDT) – 7%
Doria (PSDB) – 5%
Segundo turno
Na etapa final da eleição, Lula também confirma o favoritismo, variando de 53% a 58% das intenções de voto a depender do adversário. Contra Bolsonaro, o petista teria 55%, enquanto o ex-capitão teria 31%.
Contra Moro, Lula fica com 53% contra 29% do ex-juiz; Na disputa com Ciro, o ex-presidente fica com 54%, superando os 21% do pedetista; Já contra Doria, Lula marca 57% e o tucano apenas 14%; Pacheco tem um desempenho ainda pior: fica com apenas 13% contra 58% do petista.
Bolsonaro, por sua vez, não venceria ninguém em um segundo turno. Seu ex-ministro Moro superaria ele na disputa com 34% contra 31% do ex-capitão. Ciro se sairia um pouco melhor, superando Bolsonaro por 39% contra 34% do atual presidente.
A pesquisa Quaest foi realizada com base em 2.037 entrevistas presenciais entre os dias 2 e 5 de dezembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais e o índice de confiança é de 95%. As informações são da Carta Capital.
BNews